Olá a todos!
Bem-vindos a mais um final de Domingo, em Kabba.
O texto de hoje poderá parecer vago… Está a escrever-se por ele próprio e não O vou impedir!
Duas semanas passaram entre a necessidade (in) controlável de ir lá; e o ir!
Tentei entender o porque dessa necessidade e fui arrastando.
Ontem à noite, tentei arranjar companhia!
Mas o sítio parece ter-se tornado estranho…
ou os rituais são estranhos…
ou as pessoas estão estranhas…
Ou talvez seja eu que esteja ainda mais estranha e estranhamente destinada a ir sozinha.
Talvez tenha convidado a pessoa mais estranha para ir comigo…
O dia amanheceu cedo, mas a chuva fez-me ficar um pouco mais no quente.
Pensei se deveria escolher uma roupa especial.
Acabei por sair com o fato-de-treino mais velho e gasto.
Sem pinturas ou adereços.
Só de cara lavada.
Queria ir a pé… Pensei nisso.
Mas o misto da chuva e da preguiça, enfiaram-me no caminho mais fácil e estacionei quase à porta.
Não sabia o porquê de ali estar, mas sabia exactamente o que ia à procura.
Encontrei.
De muitas formas…
Encontrei-me ali, entre cabelos cinzentos e mãos enrugadas.
Senti um nervosismo inexplicável.
Encontrei gente madura e silencio e luz e paz.
Após uns minutos, ao meu lado, sentou-se um homem, que por mais que tente descrever, me leva inevitavelmente para uma cena do filme “A cor púrpura”.
Muito alto e seco, muito negro na pele, muito familiar, grisalho nos caracóis curtos, com uns óculos enormes e antiquados…
Era com toda a certeza muito mais velho do que a sua figura esguia e limpa faziam adivinhar.
Assim que pousou o corpo do meu lado captou toda a minha atenção, sem que o tenha olhado muitas vezes!
Ouvi a voz dele, rouca e madura, bem mais ágil que as suas pernas ou os joelhos. Sentia-lhe as dores na voz.
Encontrei-o ali…
No penúltimo banco da igreja.
E lamento não lhe ter falado como tanto desejava.
Numa altura em que demos as mãos, num ritual que nunca tinha visto, estendi-lhe a minhas, sem olhar.
Ele apanhou-ma docemente.
Geladas como estão sempre.
Apertou-as pelo tempo de um “Pai-Nosso”.
Eram quentes e doces e joviais.
Não tinham rugas, nem artrose, nem dor.
Só tinham calor e paz.
Sorriu ao larga-las.
- Sim, estão quentinhas… Quase tanto quanto o meu coração.
E ainda que não saiba explicar, sei que encontrei o que precisava de sentir!
"Fantasia", é o nome que podem procurar se vou apetecer um “Gospel”…
3 comentários:
vai sempre que queiras..
serás sempre bem recebida, nada te será negado...e sairás renovada...
lel´s
Posso dizer que te compreendo, a dias também entrei e nem sei bem porquê, logo eu que não acredito na Igreja mas quando olhei achei que devia entrar.
Entrei e pedi que Deus cuida-se dos que me são queridos e saí, não demorei mais que isto.
Beijos Sunshine, tudo de bom.
My favorite place to reside is not one reached by ordinary means..
There's no road, river or trail leading to it..
Few people visit, and so few are even searching..
I would rather be here than anywhere else in this world we're so certain of..
"My" sanctuary wasn't easy to find..
I've invested a tremendous amount of energy looking elsewhere.. It probably wouldn't be worth the time I've given if it were easily located.. Most folks I've met give up without even stepping outside their shelter..
I've searched in the deepest of depths, the darkest of nights..
I've searched over mountain peaks and through the most chilling and violent of storms..
Yet it seemed the further I traveled, the more distant my destination.. The harder I looked, the more my vision became obscured..
What is this place hich I'd been seeking??
It was a "vision" I pursued.. An ideal set forth by many great and inspirational leaders throughout our times..
A notion so bold, so expansive, so profound.. only the
most courageous pioneers of the human condition dared to seek it..
Certainly not a task for the timid, or feint of heart..
This "utopia" I sought had always been closer than I imagined..
Closer to home than the flimsy walls which encompass this house..
The destination I so desired to belong to resides within us all, collectively as well as individually..
There exists a place free of desire, fear, prejudice, or sorrow..
It belongs to us all, yet cradles us in the steadfast arms of compassion..
It is the place in me, which honors that place in you, and when we're here, there's no difference between us..
Namasté..
Bjs mts
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