...REJOI AND BE GLAD...

Quero acreditar que os milagres acabam por chegar! Quando nem sempre os esperamos, mas quando mais precisamos deles! Chegam com a mesma intensidade com que os queremos receber... e com a dimensão exacta do que fizemos para os merecer!

22.1.09

Aramaico

Por razoes que não interessam para agora (mas daqui a uns tempos vão saber), ando de volta do Aramaico.
Para quem não sabe, é a língua usada no tempo de Jesus (ou Yoshua, que é o nome em Aramaico para Jesus e gosto de usa-lo assim!)
Ora, nuns breves minutos de pesquisa, encontrei um blog (que não divulgo para já, dado o seu conteúdo polémico e bastante denso. Terei de o ler cuidadosamente antes de falar dele.)
O que aqui deixo é uma cópia integrar de uns dos textos do autor e narra, no contexto do blog, a história de um documento que foi encontrado.

Achei o conteúdo deveras interessante!
Cá fica, para quem queira ler!

SEM FERIR SUSCEPTIBILIDADES!!!!!
Quanto a mim, volto lá mais para o fim-de-semana!
Fiquem bem e muittosssss beijinhos!




“ O Antigo Testamento é um livro de alegorias e metáforas, mas é sobretudo uma excelente fonte de registos históricos.
Segundo a Bíblia relata de uma forma metafórica, a Humanidade terá nascido no Jardim de Éden, e esta imagem tem sido transmitida pelas religiões monoteístas, ao longo dos séculos, como sendo literalmente verdadeira, em vez de se ter retirado somente o sentido da metáfora. A divergência com as igrejas cristãs está também relacionada com a manifesta falta de imaginação na interpretação da Bíblia.
Um exemplo de como os textos foram alterados a partir das traduções para o grego, e depois para o latim, e deste para as línguas modernas – para além das deturpações que o Concilio de Niceia, presidido pelo Imperador bizantino Constantino, em 325 d.C. introduziu nos textos – é a oração do “Pai-nosso”.

Podemos ver aqui em cima uma imagem de um texto descoberto recentemente, escrito em Aramaico, que revela o Pai-nosso original, o ensinado por Jesus.
O texto actual do Pai-nosso pouco tem a ver com original, tendo sido sistematicamente deturpado ao longo do tempo. Mas o facto de os homens deturparem a mensagem, não significa que a mensagem esteja errada; o que está errado é a deturpação. Certo?
O Aramaico é uma língua semita que está hoje praticamente extinta, e foi a língua em que Jesus se expressava todos os dias.

A origem do aramaico é atribuída aos caldeus (Mesopotâmia – o local do Éden) e as primeiras formas de escrita aramaica apareceram na versão cuneiforme, um tipo de alfabeto inventado pelos fenícios; mais tarde, o aramaico desenvolveu um alfabeto próprio, sendo contudo perfeitamente visível a influência cuneiforme do aramaico do tempo de Jesus. Podemos ver então que existe uma ligação estreita entre o Aramaico, a Caldeia (onde surgiu a língua), o Éden (que seria a própria Caldeia), e o Antigo Testamento.
Se juntarmos as peças do puzzle, compreendemos a metáfora do Éden.

Antes de mencionar a tradução do pai-nosso do Aramaico para o português, gostaria de fazer as seguintes considerações sobre o aramaico:
A língua aramaica não faz distinção entre os “meios” e os “fins”, e entre a acção exterior e interior do ser humano. Quando Jesus se referia ao “Reino do Paraíso”, ou “Reino dos Céus”, em aramaico significava tanto um reino interior (dentro de nós), como também um reino exterior (entre nós). O conceito de “próximo” (a outra pessoa), tem também um significado abrangente de interior e exterior, equivalente ao conceito do “Eu” budista; não existem limites entre os conceitos de espírito, corpo e alma.


“Pai-Mãe, respiração da Vida, Fonte do som, Acção sem palavras, Criador do Cosmos!
Faça a sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós para que possamos torná-la útil.
Ajude-nos a seguir o nosso caminho, respirando apenas o sentimento que emana do Senhor.
O nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu, para que caminhemos como Reis e Rainhas com todas as outras criaturas.
Que o Seu e o nosso desejo, sejam um só, em toda a Luz, assim como em todas as formas, em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.
Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós, pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.
Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iludam.
E liberte-nos de tudo aquilo que impede o nosso crescimento.
Não nos deixe ser tomados pelo esquecimento de que o Senhor é o Poder e a Glória do mundo, a Canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embeleza.
Possa o Seu amor ser o solo onde crescem as nossas acções.

Que assim seja.”

5 comentários:

MJM disse...

Querida Lara!!


A leitura e interpretação deste e/ou outro(s) texto(s) depende da(s) diferente(s) PERSPECTIVA(S) que cada um de nós tem em si ..

.. eu .. eu identifico-me muito com esta PERSPECTIVA .. e com outras também!!


Bjs mts ;)

blue violin® disse...

Olá Lara! Sou a Fátima do beijo azul. Vim aqui para te dizer que te contemplei com o Prémio Dardos! Os motivos da escolha estão todos neste teu espaço maravilhoso!
Por favor passa pelo Blue violin e recolhe o prémio!
Beijo azul...Sempre!

Keep Walking disse...

Hoje por volta da hora do almoço passei em frente a uma igreja.
Parei, olhei e entrei (não sei bem porquê), já não entrava numa a uns bons tempos.
Não sei se saí de lá igual, melhor ou pior do que entrei, mas sei que saí de lá a pensar em ti.

Um Beijo e um Óptimo Fim de Semana

Anónimo disse...

Isto vem de encontro a algumas das minhas pesquisas sobre o cristianismo gnóstico...

Em breve darei noticas

Ro disse...

Shlama
Lara, esta tradução do 'Pai Nosso' esta equivocada, para saber mais sobre quem criou essa traduçao acesse meu blog de Aramaico http://nyudraa.blogspot.com/2008/12/orao-do-cosmos-prayers-of-cosmos.html


shlama lakh
Nyu