Ouro, Incenso e Mirra.

Com este frio, apetece-me Hibernar até ao próximo Verão!
Acho mesmo que vou fazer isso!
Como os Ursos, andei a acumular uma dose extra de gordurinhas!
Parece que ainda assim o frio entra, mas não sai!
Ora, para procurar um bocadinho de quente fui descobrir umas curiosidades, para lerem ao sabor da chuva, ao som da lareira a crepitar e na companhia de um par de meia extra!
Vou deixando vários textos, principalmente relacionados com esta época, até Janeiro.
(Uns a brincar, outros bem sérios!)

Curiosidades Natalícias:
Os Três Magos
1 - O Árabe Baltazar: Trazia incenso, significando a divindade do Menino Jesus.
2 - O Indiano Belchior: Trazia ouro, significando a sua realeza.
3 - O Etíope Gaspar: Trazia mirra, significando a sua humanidade.

Montados nos seus camelos, os três reis atravessaram grandes desertos, desafiaram o sol ardente, a sede e inúmeros perigos para chegarem à Judéia, guiados pela lendária "Estrela de Belém".
O velho europeu Melchior, o jovem africano Gaspar e o asiático Baltazar haviam visto a Estrela a brilhar no céu no dia 6 de janeiro, e guiados por ela, viajaram para saudar a chegada daquele que, segundo a profecia, seria o Rei dos Reis.

Após uma longa viagem, eles finalmente chegaram à gruta onde havia nascido Jesus. Emocionados, cada um deles se ajoelhou e ofereceu um presente.
Baltazar saudou o menino com ouro, símbolo da realeza.
Gaspar trouxe incenso, utilizado para louvar aos deuses.
E Belchior ofereceu mirra, uma resina usada para perfumar e embalsamar.
Assim, os Reis Magos homenagearam Jesus como rei (ouro), como deus (incenso) e como homem (mirra).

Curiosidade:
1 - Hoje, os reis magos representam os povos do mundo, de todas as raças: branca, negra e amarela.
2 - E é por causa da data em que viram a estrela de Belém brilhando no céu que desmontamos a árvore de Natal no dia 6 de janeiro, o Dia de Reis.
3 - Que, de facto, viram os Magos do Oriente?
Uma das primeiras hipóteses foi proposta por Orígenes (183-254 d.C.). Ele supôs que um cometa (que agora conhecemos como Halley) teria sido o astro visto pelos Magos. Mas ao analisar os registros dos chineses, notáveis observadores do céu, verificou-se que a tese exigiria um erro de mais de 11 anos, na data atribuída ao nascimento de Cristo.
Durante séculos dezenas de teorias se criaram para responder a esta questão.
Sobrou uma, que resiste há meio milénio e que ainda hoje é defendida por muitos.
No final do ano de 1572, o astrónomo dinamarquês Tycho-Brahe descobriu uma estrela muito brilhante na constelação de Cassiopéia.
Na verdade seu brilho era tanto que o novo astro pôde ser visto mesmo à luz do dia, durante quase 20 meses.
Mais tarde esse fenómeno seria baptizado de Nova e Supernova, denominações usadas em Astronomia para designar as estrelas que explodem, aumentando assustadoramente de brilho e depois de algum tempo quase desaparecem do firmamento.