Interrompeu a sua caminhada na marginal. Descalçou os sapatos e desceu as escadas de acesso à praia.
Deixou que os seus pés se enterrassem na areia fria.
O vento, que havia amainado, invadiu-lhe os sentidos, e despertou-lhe um sorriso por entre as lágrimas.
-“Aqui tens mais uma oportunidade (dizia-lhe a voz que lhe saía das entranhas) – Não será tempo de a aproveitares? Deixa tudo o que incita as tuas lágrimas aqui!... No mar! Deixa-as ir com o vento! É algo que deves a ti própria!”
A voz calou-se!
As lágrimas pararam!
No caminho de regresso a casa, acompanhada já de um sorriso, concordou com a voz que ainda lhe ecoava no pensamento.
Definitivamente devia a si própria: (tentar) ser feliz!
O texto foi amorosamente enviado pela Ivone. Sei quando o escreveu e entendo os porquês. A voz que ela ouviu também vem até nós, de quando em quando. Todos temos essa DIVIDA perante nós próprios: SER FELIZ!
Boas escritas, boas leituras, boas experiência e muitos sorrisos! Namasté, amigos!
3 comentários:
Encantadora...
Onde andas tu, se te procuro?
Namasté Ivone!!
Bjnhs e sorriso :)
Maria
Namasté Maria!
Agradeço e retribuo os beijos e os sorrisos!
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