...REJOI AND BE GLAD...

Quero acreditar que os milagres acabam por chegar! Quando nem sempre os esperamos, mas quando mais precisamos deles! Chegam com a mesma intensidade com que os queremos receber... e com a dimensão exacta do que fizemos para os merecer!

21.7.08

Encontros.

Entre as mil coisas do meu dia tive dois encontros especias:

Um deles convocado por mim, por isso (muito) desejado.
Outro, proporcionado pelo acaso, e por isso (muito) indesejavel!

Não sei dizer qual dos dois foi mais importantes ou mais forte.
Não sei qual das sensações mais precisava. Não sei sequer com qual aprendi mais.
Sei apenas que tive o doce e o amargo, e nem sei dizer qual dos dois me soube melhor!

Assim que pude corri para a praia mais distante que consegui alcançar.
Despi a tristeza pausadamente, tirei os sapatos, liguei a música e cantei!

Divaguei em passos lentos... E mergulhei os pensamentos no mar que estava quente!

Pensei no que deveria aprender com o dia de hoje.
Pareço a pegada que se dissolve na areia...

Conclui que:
Aprendi que quando queremos uma coisa devemos lutar por ela e correr o risco de falhar!
Aprendi, a custo, que mesmo quando não queremos (ver) uma coisa, fugir dela não adianta grande coisa!
Por isso, calculo que a lição seja:
- Se pensas que podes fugir e adiar as verdades, aprenderás a mal. Serás obrigada a saber!
- Se pensas que não tens força para lutar no que acreditas, mas ainda assim tentas, aprendes a bem! Serás digno do saber!

O céu continuou escondido atrás do nevoeiro denso, e o vento soprou discreto mas firme. Arrepiou-me o corpo e o pensamento.

E quando o que precisava (e desejava) de verdade, finalmente chegou, vi ao longe... o deus dos mares.

Sorrimo-nos.
Ouvi-o.
Ouviu-me.

O tempo voou...
Tirei os pés que esqueci , por largos momento, do mar.
Arranquei ao vento a cabeça que pairava, perdida.
Deixei-me apanhar no (M)ar.

Bons ou maus, são pequenos milagres...
Desejados ou não, são pequenos milagres...
Coisas pequenas que de tão grandes não cabem em nenhuma destas palavras.

E é por isso, que o que aqui fica por dizer, ficou escrito e desenhado na areia da praia, para que o mar possa ler e depois apagar.

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